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Ler, Pensar e agir

 

Duas turmas e professoras abraçaram o projeto PNL Ler , Pensar e Agir: a turma do Pré-escolar da EB Salvada, da Profª Lurdes Pincho e a turma do 1º ano A da Profª Domingas Craveiro. Este projeto propõe a leitura de um livro e a execução de trabalho de reflexão e de âmbito plástico.

 

Sugestões de Leitura

 

Propõe-se que a leitura em grupo, a partir da lista de livros sugerida abaixo, possa

desencadear uma reflexão construtiva acerca do seu conteúdo. As ideias de cada um dos

alunos constituirão a base de um processo que culminará numa reflexão geral simples e

clara, com os seguintes objetivos:

1. Estimular confrontos de ideias que articulem o conteúdo do livro com as

experiências e conhecimentos das crianças

2. Transpor a essência das ideias para o plano material - expressão plástica [desenho,

pintura, recorte, modelagem…]

3. Registar o trabalho em foto

4. Devolver, em Formulário, ao Plano Nacional de Leitura (PNL)

in PNL, Sugestões de Leitura

 

 

 

A turma do Pré-escolar trabalhou o livro BAUER, Jutta, Quando a Mãe Grita. Fez o reconto oral e construiu  a história com bonecos de esferovite e plasticinas e os cenários com tintas, ramos, cartolinas, caixas recicladas, entre outros materias. Desse trabalho resultou o filme que vos deixamos:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A turma do 1ºA da EB Mário Beirão leu o livro GOMES, Conceição de S., Planície de Sonhos. Fez o reconto, trabalhou unidades de sentido, criou cenários e criou as personagens, seres e objetos com plasticinas. Gravou-se o reconto e registaram-se as imagens. Aqui fica o  reconto e filme que construiram:

 

RECONTO DO LIVRO “PLANÍCIE DE SONHOS”  DE CONCEIÇÃO SOUSA GOMES

PELA TURMA DO 1º A  EM FEVEREIRO DE 2015

 

I – O Gaspar

Quem é ? ...

 

Era uma vez um menino chamado Gaspar, que vivia numa planície, no Alentejo.

Na escola brincava com os amigos e nas aulas era muito desatento. O professor ficava triste porque ele não prestava atenção. Ele ficava sentado na cadeira mas o seu pensamento tomava asas quando olhava para os desenhos dos livros.

Sempre que as aulas acabavam Gaspar fugia para longe onde não havia casas nem pessoas. Trepava as árvores, saltava, rodopiava e caía no chão. Punha as mãos debaixo da cabeça, fechava os olhos, imaginava o céu azul e ia ouvindo os passarinhos, o vento, os grilos, as abelhas, etc.

 

II – O que imaginava ser ...

 

Gaspar pensava que era um viajante, um príncipe montado num cavalo branco, um guerreiro para qualquer perigo, um pescador, um marinheiro de porto em porto, um astronauta, um domador de leões e um feiticeiro.

 

III – O amigo

Um dia encontrou um menino que vinha da cidade, todo bem vestido, bem penteado, de óculos e sem fraldas de fora.

Contava muitas histórias dos sítios onde tinha passado.

Histórias de elefantes, de girafas, de lagartos, de cobras, de vulcões, de aviões, de prédios altos a deitar fumos, de bons cheiros, de lagos, do mar com um menino sentado em cima da rocha com peixinhos a saltar.

Falou-lhe do deserto com areia dourada, das torres, das catedrais, dos cubos de gelo em cima da água, das casas nas montanhas muito altas.

O menino pediu ao Gaspar para ele lhe contar as suas histórias. O Gaspar ficou espantado, porque não tinha histórias para contar, só a sua planície. O menino então disse para ele falar da planície.

 

IV – O Alentejo e as suas maravilhas

As planícies

 

Gaspar falou do arco-íris, das azeitonas, do azeite, da relva, das diferentes estações do ano, das lagartixas e dos lagartos, das pegadas dos animais nas estradas estreitas, das árvores, do canto dos pássaros, dos coelhos, das abelhas, dos grilos, das colmeias, dos gafanhotos, das laranjeiras e dos ramos secos das oliveiras.

O menino da cidade ficou espantado e até triste, porque achou as histórias do Gaspar melhores do que as dele.

O Gaspar continuou a fazer viagens de olhos fechados.

 

I – O Gaspar. Quem é ? ...

Era uma vez

 um menino chamado Gaspar,

 que vivia numa planície,

 no Alentejo.

Na escola brincava

 com os amigos

 e nas aulas

 era muito desatento.

 O professor

 ficava triste

porque ele

 não prestava atenção.

 Ele ficava

 sentado na cadeira

 mas o seu pensamento

 tomava asas

 quando olhava

 para os desenhos dos livros.

Sempre que as aulas acabavam

 Gaspar fugia para longe

 onde não havia

 casas nem pessoas.

 Trepava às árvores,

saltava, rodopiava

 e caía no chão.

 Punha as mãos

debaixo da cabeça,

 fechava os olhos,

 imaginava o céu azul

 e ia ouvindo os passarinhos,

 o vento, os grilos,

 as abelhas, etc.

 

II – O que imaginava ser ...

 

Gaspar pensava

 que era um viajante,

 um príncipe montado

 num cavalo branco,

 um guerreiro

 para qualquer perigo,

 um pescador,

 um marinheiro

 de porto em porto,

um astronauta,

 um domador de leões

 e um feiticeiro.

 

III – O amigo

Um dia

 encontrou um menino

 que vinha da cidade,

 todo bem vestido,

 bem penteado, de óculos

 e sem fraldas de fora.

Contava muitas histórias

 dos sítios

 onde tinha passado.

Histórias de elefantes,

de girafas, de lagartos, de cobras,

 de vulcões, de aviões,

de prédios altos

 a deitar fumos,

 de bons cheiros,

 de lagos e do mar

 com um menino sentado

 em cima da rocha

 com peixinhos a saltar.

Falou-lhe do deserto

 com areia dourada,

 das torres, das catedrais,

dos cubos de gelo

 em cima da água,

 das casas nas montanhas muito altas.

O menino pediu ao Gaspar

 para ele lhe contar

 as suas histórias.

 O Gaspar ficou espantado,

 porque não tinha

 histórias para contar,

só a sua planície.

 O menino então disse

 para ele falar da planície.

 

 

IV – O Alentejo e as suas planícies

Gaspar falou do arco-íris,

 das azeitonas, do azeite,

 da relva,

 das diferentes estações do ano,

das lagartixas e dos lagartos,

 das pegadas dos animais

 nas estradas estreitas,

das árvores, do canto dos pássaros,

 dos coelhos, dos grilos,

 das abelhas e das colmeias,

 dos gafanhotos, dos formigueiros,

 das laranjeiras

e dos ramos secos das oliveiras.

O menino da cidade

 ficou espantado

 e até triste,

 porque achou

as histórias do Gaspar

 melhores do que as dele.

O Gaspar continuou

 a fazer viagens

 de olhos fechados.

Reconto coletivo do livro “Planície de Sonhos”  de Conceição Sousa Gomes

 

 

 

Kitamura, Satoshi, Pablo, o pintor. Gatafunho

 

O 1º A leu agora, Março/Abril, Pablo, o pintor e fez a seguinte reflexão a partir das questões:

 

1. Qual o sonho de Pablo?

2. O que fez para o alcançar?

3. Todos temos sonhos semelhantes ao de Pablo?

4. Quais?

5. O que é necessário para o alcançar?

 

Concluindo o seguinte:

 

Pablo tinha o sonho de participar numa exposição de pintura, mas não acreditava que fosse capaz e não encontrava inspiração. Foi para o campo e sonhou com a pintura com que participou na exposição, tendo sido muito elogiado pelo seu trabalho.

Todos nós temos sonhos e para os alcançarmos temos de acreditar que somos capazes. Sonhámos que seríamos capazes de pintar um quadro e com trabalho, acreditando que eramos capazes, vamos fazer uma exposição na BE.

 

Fizemos, então, uma pintura. Primeiro, conhecemos o pintor Vicent Van Gogh. Depois, pintámos uma paisagem em redemoinho, ao seu estilo, em acrílico. Agora, já podemos fazer a nossa exposição!

Aqui ficam os trabalhos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGUILAR, Luísa, Orelhas de Borboleta. Kalandraka

 

 

 

 

 

 

Ter as orelhas grandes, o cabelo rebelde, ser alto ou baixo, magro ou rechonchudo... até a mais insignificante característica pode ser motivo de troça entre as crianças. Por isso é necessário um livro que demonstre a todos, tanto àqueles que fazem como àqueles que recebem algum comentário depreciativo, que esse tipo de comportamento é reprovável.

E especialmente para os que são apontados pelos outros, a mensagem que lhes transmite este conto é que convertam em positivo aquilo que para outros é motivo de gozo. Porque se devem valorizar as características que nos diferenciam dos outros para nos distinguirem como seres especiais e únicos. Porque reconhecer e inclusive reivindicar a diferença nos fortalece, aceitando-nos como somos e reforçando a nossa personalidade. Esse é o primeiro passo para aprendermos a rir-nos de nós próprios...
 

Excerto

- A Mara é orelhuda!
- Mãe, tu achas que eu sou orelhuda?
- Não, filha. Tens é orelhas de borboleta.
- E como são as orelhas de borboleta?
- São orelhas que revoluteiam na cabeça
e pintam as coisas feias de mil cores.

Orelhas de Borboleta de Luisa Aguilar

 

WOOK. Orelhas de Borboleta. Disponível em: http://www.wook.pt/ficha/orelhas-de-borboleta/a/id/203371. Consultado a 28 de abril de 2015

 

A turma do Pré-escolar da Escola Básica da Salvada leu, desta vez, Orelhas de Borboleta. Depois, conversámos sobre o livro e a Mara. Os seus defeitos e qualidades e sobre a atitude dos outros meninos. Começámos a olhar uns para os outros e cada um disse uma coisa que gostava muito em si mesmo e uma coisa que gostaria de ter de outro menino da sala. Assim:

 

1. Gabriela: gosta muito das suas bochechas e não gosta muito do cabelo, por isso gostava de ter o cabelo da Inês.

2. Renato: gosta muito dos seus dentes e não gosta muito do cabelo. Gostava de ter os óculos do Ronaldo e de ser mais gordo.

3. Inês: gosta muito dos seus olhos e não gosta muito do cabelo. Gostava de ter o cabelo da Gabriela ou da Maria Inês e os olhos da Gabriela.

4. Ísis: gosta muito dos seus dentes e não gosta muito do cabelo. Gostava de ter o cabelo da Maria Inês.

5. Nicole: gosta muito do cabelo e não gosta muito dos olhos. Gostava de ter os olhos da Gabriela.

6. Maria Inês: gosta do seu cabelo e não gosta muito dos olhos. Gostava de ter a tranaç da Gabriela.

7. Ronaldo: gosta do seu cabelo e não gosta muito do nariz. Gostava de ter o nariz da Ísis.

8. Maria: gosta do seu sorriso e não gosta dos óculos. Gostava de ter os olhos da Gabriela.

 

Concluímos: "gozar com os outros é abri a gaveta da raiva"; "ser gozado pelos outros é como se nos batessem no coração"; "Se partirmos a gaveta da raiva ficamos sempre contentes".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOLMAN, Marije, O Pau de Giz, Gailivro

 

O Pau de Giz acompanha as várias tentativas de Sara para se divertir. Saltando de brinquedo em brinquedo, de troca em troca, a protagonista não consegue tirar qualquer prazer das actividades que entretêm e divertem os seus amigos, desejando sempre uma coisa diferente daquela que tem. Trata-se, afinal, de descobrir a importância da amizade e do divertimento em grupo, ao mesmo tempo que se valoriza não o objecto, mas a forma como a criança o interpreta, interage com ele e inventa brincadeiras e divertimentos engraçados e estimulantes. Metáfora sobre a importância que o jogo e a brincadeira têm na vida da criança, o texto também permite inferir que é preciso aprender a brincar. As ilustrações, de dupla página, valorizam a interacção entre as personagens infantis, ao mesmo tempo que recriam os espaços, físicos e oníricos, onde a acção se desenrola. Particularmente expressivas, as imagens acompanham o percurso circular de Sara, até à descoberta da amizade e do prazer das brincadeiras partilhadas.

Gailivro

Foi esta a nova leitura da turma do Pré-escolar da Escola Básica da Salvada.

Assim trabalhámos o livro:

1. O debate:

Sara não sabe brincar, por isso não se entretém com nada. Para brincar é preciso ter imaginação. E Sara não sabia que tinha imaginação, mas tinha, pois, sempre que trocava de brinquedo com os amigos, conseguia imaginar brincadeiras que os outros iam fazer. Brincar sozinho é bom, mas é preciso saber brincar. Mas brincar com os amigos é mais divertido.
2. Brincar em conjunto: construir um jogo coletivo com desenhos de cada um e inventar as regras do nosso jogo. Desenhar e jogar em grupo. Aprender a contar e saltar com o jogo.

 

 

 

O Jogo: Ler, pensar, agir e jogar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MOTA, António, Onde tudo aconteceu, Gailivro

 

 

 

 

 

 

 

Este livro é constituído por 19 poemas. Os textos convidam a uma viagem pela Natureza, sonhos e vivência do dia-a-dia.

  • Leitura: a brincar com as rimas: jogos de completar versos, jogos de repetição, formando cantilenas;

  • Jogo de imaginar: a partir dos poemas, registar palavras-chave que reunissem as imagens suscitadas pelo poema;

  • Desenhar em conjunto e em cadeia a ilustração do poema; reconstruir o poema em livros de imagens em popup.

 

 

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